‘Forçado a beber e molestado’: ex-Testemunhas de Jeová querem ir à Justiça…

‘Forçado a beber e molestado’: ex-Testemunhas de Jeová querem ir à Justiça…
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Ex-Testemunhas de Jeová estão reunindo documentos para processar a organização que gere a comunidade religiosa no Brasil.

As acusações são por acobertamento a pedofilia, pressão para que não façam faculdade, humilhação pública e “indução ao suicídio” —que se refere à regra que impede fiéis de receberem transfusão de sangue, mesmo que isso signifique a morte.

Um relato recorrente entre dissidentes é que a igreja obriga fiéis a abandonarem familiares e amigos que desistem da religião, submetendo-os ao ostracismo…

Em 2021, o ostracismo imposto aos ex-integrantes levou a Noruega a cancelar o registro da igreja no país.
Embalados pela decisão norueguesa, os dissidentes querem que o mesmo ocorra aqui.

Procurada pelo UOL, a congregação disse que as denúncias de pedofilia não são acobertadas; que “educação bíblica é mais importante que a escolar”; que “os adeptos devem limitar o contato com a pessoa que é removida da congregação”; e que a recusa à transfusão de sangue é “instrução bíblica”.

A ação que o grupo pretende ajuizar deve solicitar indenização por danos morais, segundo Alessandra Donado, advogada dos 28 dissidentes —o número pode aumentar.

UOL ouviu onze deles,

sendo que seis participaram de um protesto neste mês em Cesário Lange (SP), onde fica a sede da igreja no Brasil.

A manifestação ocorreu por ocasião da visita à cidade de Robert Ciranko, líder do movimento nos Estados Unidos.

“São sempre as mesmas pessoas fazendo afirmações inverídicas e caluniosas”, disse ao UOL o advogado Laércio Ninelli, porta-voz da entidade…

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Geraldo Naves