Com bloqueio do X, brasileiros migram para BlueSky; entenda a nova onda digital
Após o bloqueio do X no Brasil, determinado pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) devido à ausência de um representante legal da empresa no país, a rede social BlueSky tem experimentado um crescimento impressionante no número de usuários. Desde a decisão de sexta-feira, mais de 2 milhões de brasileiros migraram para a nova plataforma, que busca se consolidar como uma das principais alternativas ao X.
Lançada em 2021 por Jack Dorsey, cofundador do Twitter, o BlueSky oferece uma experiência de uso que lembra bastante a plataforma de Elon Musk, permitindo publicações em texto de até 256 caracteres, imagens, curtidas, comentários e repostagens. No entanto, o serviço ainda não suporta vídeos, áudios ou mensagens privadas, o que pode ser uma vantagem ou desvantagem dependendo do perfil de usuário.
Em comunicado recente, a empresa afirmou que já trabalha em atualizações para incluir suporte a vídeos e está traduzindo documentos para o português. “Estamos muito entusiasmados por tê-los aqui. Na próxima atualização do aplicativo, adicionaremos vídeo ao aplicativo! Sabemos que muitos brasileiros têm pedido esse recurso”, destacou a BlueSky.
A decisão do STF de bloquear o X ocorreu devido à falta de cumprimento das exigências legais brasileiras por parte da empresa, que não possuía representação legal no país para tratar de questões administrativas e jurídicas. Agora, para evitar o mesmo destino, a BlueSky se movimenta para garantir sua conformidade com as normas locais. A empresa está em contato com advogados nos Estados Unidos e no Brasil para estabelecer uma representação legal adequada que atenda aos requisitos da legislação brasileira.