Modelo EAD de curso técnico torna viável conciliar trabalho e estudos
O curso técnico na modalidade de educação a distância (EAD) é uma boa oportunidade de conciliar o dia a dia com os estudos. A flexibilidade de horário e o custo-benefício se tornam atrativos para quem já está inserido no mercado de trabalho ou não tem disponibilidade para frequentar o modo presencial.
O ex-aluno do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) Guilherme Rodrigues, de 19 anos, de Rio Verde (GO), usou a modalidade EAD para conciliar os estudos do curso técnico de eletromecânica integrado ao novo ensino médio, o emprego como jovem aprendiz na área de elétrica e o curso a distância em automação industrial.
“Na época que eu comecei o técnico em automação industrial, eu já estava empregado pela manhã e fazia o ensino médio na parte da tarde. Eu queria expandir meus estudos sem deixar meu emprego. Imagino que seja uma questão para boa parte dos trabalhadores. Então, encontrei no EAD essa oportunidade de conciliar os dois”, explica.
O técnico em automação industrial conta que os dois anos de cursos se dividiram entre estudos diários e alguns encontros presenciais aos sábados. Por fim, ele faz questão de frisar que os cursos técnicos foram uma alavanca pra a sua carreira e abriu portas que ele não imaginava.
“Foi muito importante para me perceber como agente dos meus estudos, entender que o crescimento dependia de mim e do meu esforço para continuar buscando aprender coisas novas e agregar mais conhecimento”.
A coordenadora do EAD do Senai Nacional, Carla Aigail, explica que os cursos técnicos são planejados para ser 80% no modelo remoto e 20% presencial, facilitando a vida de quem não tem disponibilidade dos cursos 100% presente na sala de aula. “Essa é a oportunidade de quem já trabalha, por exemplo, ter uma formação até de maneira mais econômica.”
Ela explica que as apostilas são estruturadas de acordo com a necessidade da indústria da área do curso, e que conta com todas as informações e conhecimentos que aquele futuro profissional vai precisar ter ao fim da formação.
“Nós montamos os nossos cursos com todas as informações e quais competências ele precisa ter. Observamos a demanda da indústria diante do perfil do profissional que queremos desenvolver, e em cima disso fazemos todo um currículo com as competências necessárias”.