Gusttavo Lima abre o jogo após avião ser apreendido em operação que prendeu Deolane
Gusttavo Lima se pronunciou sobre a apreensão de um avião registrado no nome de sua empresa, após a operação da Polícia Civil de São Paulo, que ocorreu em conjunto com forças policiais de outros estados.
O cantor, por meio de seu Instagram, declarou que não tem envolvimento com o caso e reforçou a importância da sua reputação.
“Estão dizendo aí que meu avião foi preso, eu não tenho nada a ver com isso. Esse avião foi vendido ano passado. Honra e honestidade foi a única coisa que eu tive na minha vida. E isso não se negocia”, afirmou.
A aeronave, um Cessna 560 XLS com prefixo PR-TEN, foi apreendida durante uma manutenção no Aeroporto de Jundiaí, como parte da Operação Integration.
A operação busca desmantelar uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro e jogos ilegais, que movimentou cerca de R$ 2,1 bilhões em cinco estados: Pernambuco, Paraíba, São Paulo, Paraná e Goiás.
A ação resultou também na prisão da influenciadora Deolane Bezerra e de mais 18 pessoas. De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião foi registrado pela empresa Balada Eventos e Produções LTDA., de Gusttavo Lima, em julho de 2022. A defesa do cantor alegou que a aeronave foi vendida posteriormente para a empresa J.M.J. Participações, e que a transferência oficial ainda está em andamento na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Além da apreensão do avião, a operação incluiu o bloqueio de bens avaliados em mais de R$ 2 bilhões, como carros de luxo, imóveis e embarcações. No Recife, as autoridades realizaram buscas em um edifício de alto padrão na orla de Boa Viagem. Outras medidas tomadas pela Justiça incluíram a retenção de passaportes e a suspensão do porte e registro de armas de fogo dos envolvidos.