Caso Ian: pai é condenado a 26 anos e madrasta a 35 anos por morte de criança
Os réus tiveram o direito de recorrer em liberdade, negado pelo Tribunal do Júri, e retornaram ao sistema prisional
Terminou durante a madrugada desta quinta-feira (12) o julgamento de Márcio de Rocha de Souza e Bruna Cristine dos Santos, respectivamente pai e madrasta do pequeno Ian Henrique Almeida Cunha, assassinado em 2023 aos dois anos de idade, após levar uma série de golpes na cabeça.
Por volta das duas da manhã, o juiz do 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, Michel Curi e Silva, proferiu a sentença condenando os réus pelo assassinato da criança.
Márcio da Rocha, pai de Ian, foi condenado a 26 anos e oito meses de prisão em regime fechado, por homicídio qualificado duas vezes (motivo torpe e contra menor de 14 anos).
Já Bruna Cristine, então madrasta da criança, foi condenada a 35 anos de reclusão, também em regime fechado, por homicídio qualificado quatro vezes (motivo torpe, meio cruel, com recurso que dificultou a defesa e contra menor de 14 anos).
Em janeiro de 2023, Ian Henrique Almeida Cunha, dois anos, deu entrada no Hospital João XXIII, com lesões na cabeça. Ele morreu em função de traumatismo craniano.
Os réus tiveram o direito de recorrer em liberdade, negado pelo Tribunal do Júri, e retornaram ao sistema prisional.