O governo federal contabilizou ter causado mais de R$ 110 milhões em prejuízo ao garimpo ilegal com a nova frente de combate implementada em fevereiro deste ano na terra indígena Yanomami, em Roraima.
A força-tarefa contou a apreensão de R$ 9 milhões em ouro, outros R$ 2 milhões em veículos detidos e R$ 11 milhões em multas aplicadas.
A operação também tem inutilizado meios de transportes, como aeronaves e pistas de pousos, além de maquinários.
A força-tarefa inclui diversos ministérios e mais de 30 órgãos federais. Segundo o diretor da Casa de Governo, Nilton Tubino, a intenção é tornar o garimpo ilegal em terra indígena “antieconômico”.
“O grama do ouro comprado direto do garimpo está com custo elevado, em torno de R$ 370”, afirmou.
“É importante destacar que estamos falando da maior terra indígena do Brasil, onde as riquezas do solo, dos rios, atraíram a atividade criminosa, com altos volumes de investimentos para a prática ilegal do garimpo. Mas estamos mostrando aos criminosos que não vamos tolerar a continuidade desta exploração”, completou.
Fato Novo com informações: Metrópoles