Adolescente de 13 anos é estuprada por dez homens
Após um encontro com o suposto namorado, de 15 anos, uma menina de 13 anos foi vítima de um estupro coletivo cometido por pelo menos dez homens, em três locais distintos. O crime ocorreu em julho deste ano, em Praia Grande, no litoral de São Paulo.
Segundo as autoridades, a adolescente ficou dois dias sem dar notícia e o caso chegou a ser registrado na delegacia da cidade. A família teria descoberto o crime por meio da mãe de uma colega, após a mesma assistir ao vídeo da adolescente sendo violentada.
Em entrevista realizada para o G1, a delegada responsável pelo caso, Lyvia Cristina Bonella, afirmou que durante o período em que a vítima ficou desaparecida, a jovem chegou a sofrer uma série de estupros.
“Tinha um rapaz com quem ela tinha, ou achava que tinha, um relacionamento, também menor de idade. Esse rapaz marcou um encontro com ela para ficarem juntos em uma casa emprestada. Só que, quando ela chegou, não tinha só esse rapaz”, disse a delegada.
Segundo o relato fornecido pela vítima, o suposto namorado queria que a adolescente fizesse sexo com ele e outro rapaz, que ela negou, mas foi ignorada. No local, a jovem disse ter sido estuprada por oito pessoas e afirmou que mantinha relação com um deles ingerindo bebida alcoólica.
“Nem que ela quisesse ir embora, não poderia, eram vários rapazes contra ela e foram dando bebida alcoólica. Uma situação extremamente delicada mesmo”, afirmou a delegada.
Posteriormente, a vítima ainda afirmou que ela foi encaminhada para outra residência onde os abusos continuaram e logo em seguida foi levada para outro imóvel, onde novamente teria sido estuprada por mais três pessoas.
Até o momento, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que um suspeito de 19 anos foi preso no bairro Tupiry na noite da última sexta-feira (9) e teve o seu celular apreendido.
O suspeito teria sido identificado por meio das imagens, onde a delegada também identificou quatro menores de idade na filmagem. As autoridades não descarta a possibilidade do envolvimento de mais suspeitos.
“Consegui identificá-lo porque ela mantinha conversa com eles pelo Instagram e os pais autorizaram que eu verificasse, inclusive, foi para perícia para ver se descobrem mais alguma coisa”, completou a delegada.