“Agora nós já estamos em alerta amarelo de baixa umidade – entre 30% e 20% –, e a partir de agosto vai ser mais comum termos, principalmente durante a tarde, alertas laranjas – de 20% a 12%”, disse. “Também podemos ter dias de alertas vermelhos – abaixo de 12% – quando a situação já é considerada crítica”, completou Heráclio.
A previsão do tempo para o primeiro fim de semana de agosto é de que a umidade não passe dos 25%, com temperaturas mínima de 14ºC e máxima de 30ºC.
Prevenindo-se da seca
Entre as recomendações do Inmet para o período das secas, em especial durante os meses de agosto e setembro, estão beber bastante líquidos e evitar a exposição ao sol durante os períodos mais quentes do dia.
“Sempre que eu vou sair, não tem como ir sem a garrafinha d’água, porque são as crianças quem mais sofrem com essa seca. O ideal também é evitar ao máximo o sol e brincar no parquinho, no playground, nos horários mais amenos” contou a mãe do André, de 6 anos.
Além de causar dias mais quentes e secos, a baixa umidade também exige atenção devido à maior incidência de doenças respiratórias, como sinusite e rinite.
Para evitar as complicações nessa época do ano, a bancária Ana Luísa Barbosa compartilhou as táticas que tem utilizado para enfrentar a seca. “O jeito é usar bastante o umidificador e soro no nariz, porque resseca bastante. Eu também coloco uma toalha molhada no quarto quando o calor começa a aumentar”, disse a jovem de 25 anos.
Apesar do período de estiagem ter começado mais cedo em 2024, alguns dos moradores mais veteranos do DF dizem já estar acostumados com a seca. José Antônio Ferraz, que mora na capital federal há mais de 30 anos, por exemplo, admite que prefere os períodos de céu limpo em Brasília.
“Sempre é assim: seis meses de chuvas e seis meses de seca. Pelo menos agora não tem aquele monte de lama e imundice, e fica melhor que está mais quentinho”, contou o aposentado de 72 anos.