Casa da Mulher Brasileira Itinerante leva conscientização sobre violência doméstica e serviços a Ceilândia
Evento realizado pela Secretaria da Mulher ofereceu palestras, exames, oficinas de dança, cuidados pessoais e momentos de lazer nesta quinta-feira (22)
A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) levou a Casa da Mulher Brasileira Itinerante a Ceilândia nesta quinta-feira (22). O evento, sediado no Centro Olímpico e Paralímpico (COP) Parque da Vaquejada, promoveu uma série de atividades voltadas à conscientização sobre os direitos das mulheres com foco na prevenção da violência doméstica. Foi um momento também de cuidados e de lazer com serviços de beleza, oficinas de dança e palestras.
A vice-governadora Celina Leão destacou que levar o atendimento prestado na Casa da Mulher Brasileira para mais perto da população é fundamental para que as mulheres conheçam e exerçam os seus direitos.
“Essa ação, que faz parte da campanha Agosto Lilás, tem como objetivo levar acolhimento e importantes serviços para perto das mulheres, onde quer que estejam. Muitas vezes, não é possível para elas se deslocarem para acessar serviços como os que foram oferecidos durante o evento. Então, nós vamos até elas para levar informação, cuidados e mostrar que estamos aqui para protegê-las”, afirma a vice-governadora.
A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressalta a importância de levar informação para as mulheres como forma de salvar vidas. “A mulher tem que entender que nenhum feminicídio começa de repente, existem sinais. Assim como nenhum incêndio começa grande e tem os seus sinais. E quais são os tipos de violência? Aqui a gente leva essa informação”, ressalta. A secretária também destaca que, além de informações, o evento busca levar alegria e leveza para as participantes por meio das oficinas e serviços.
A professora Iracy Quinderé, de 54 anos, moradora de Ceilândia, ressalta a importância do evento para apoiar as mulheres. Ela percebe o sofrimento de muitas mulheres, que conseguem compartilhar as violências vividas quando se sentem seguras.
“A gente percebe que as mulheres precisam de um apoio. Às vezes, acham que não é nada e deixam para lá e acabam sofrendo. E, com um apoio psicológico, principalmente, ela vai saber se abrir, contar alguma coisa do que está acontecendo. Muitas vezes, a própria família acha que não está acontecendo ou que não é verdade (ser vítima de violência). Ou ela também se reprime, fica com medo. Assim, é muito bom esse evento está sendo muito proveitoso. Perfeito!”, define a professora.