Com 1,3 bilhão de refeições desperdiçadas por dia, educação ambiental passa a ser pilar essencial
Alimentos que têm o lixo como destino poderiam ser utilizados no combate à fome com apoio da indústria e varejo
Reduzir o desperdício de alimentos é um dos maiores desafios da sociedade moderna. Somente no Brasil, segundo relatório divulgado em 2024 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o mundo desperdiça mais de 1 bilhão de refeições por dia. A ONU ainda estima que do total de alimentos que são produzidos a nível global para consumo humano cerca 17% se perde entre a colheita e as prateleiras dos supermercados anualmente.
“Mais que estar consciente, é preciso atuar no enfrentamento do desperdício de alimentos e, consequentemente, no combate à fome. A indústria e o varejo são uma das partes para essa transformação, que deve estar cada vez mais engajada com as questões socioambientais. A Educação Ambiental surge como um dos pilares para que todos os setores atuem de maneira efetiva nesta empreitada, olhando de forma responsável para práticas mais conscientes e para o cumprimento efetivo da agenda ESG”, reforça Alcione Pereira, CEO e fundadora da Connecting Food – primeira foodtech brasileira especializada em conectar alimentos que seriam descartados por empresas a Organizações da Sociedade Civil.
Para além dos problemas sociais atrelados, já que hoje o Brasil tem 20 milhões de pessoas enfrentando a insegurança alimentar, o desperdício de alimentos também traz danos para o meio ambiente. Isso porque, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), estima-se que a perda e o desperdício de alimentos causem entre 8 e 10% das emissões dos gases responsáveis pelo aquecimento global.
Reparar os danos causados ao meio ambiente ao longo das décadas, em decorrência do descarte de alimentos, é um trabalho árduo que requer, sobretudo, o compromisso e a consciência da indústria e do varejo de alimentos. A Educação Ambiental no meio corporativo vem sendo uma alternativa para contribuir na construção de negócios mais sustentáveis comprometidos com o futuro do planeta.
“É imprescindível que toda a cadeia de produção esteja engajada, desde o plantio até a venda ao consumidor. Ter consciência ambiental e colocá-la em prática é uma condição para qualquer empresa que queira verdadeiramente ser mais responsável. É desse modo que se evitam perdas e, consequentemente, prejuízos financeiros para o próprio negócio, além de mudar a percepção do consumidor, trazendo resultados mais favoráveis para a reputação da organização e para o cenário socioambiental”, destaca a CEO.
Sobre a Connecting Food:
Fundada em 2016 pela engenheira de alimentos Alcione Pereira, a Connecting Food é a primeira foodtech brasileira especializada em conectar alimentos que seriam descartados por empresas, mas ainda são bons para o consumo, a Organizações da Sociedade Civil. Atualmente, atende quase 700 OSCs presentes nas 27 unidades federativas do país. Até o momento, a empresa já auxiliou na redistribuição de 14 mil toneladas de alimentos que seriam desperdiçados, garantindo o complemento de mais de 25 milhões de refeições. Entre o portfólio de clientes estão: GPA, iFood, Assaí Atacadista, Proença Supermercados, Nestlé, Bauducco e Danone. Saiba mais sobre a empresa clicando aqui.
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