Com ajuda da Inteligência Artificial incêndios são combatidos no DF

Com ajuda da Inteligência Artificial incêndios são combatidos no DF

Com quatro câmeras instaladas na Torre de TV Digital e usando a IA, projeto identifica focos iminentes de queimadas no DF, possibilitando que o Corpo de Bombeiros atue de forma pró-ativa para evitar incêndios de grandes proporções

O combate aos incêndios ganhou uma forte aliada: a Inteligência Artificial. Há um ano, o projeto Sem Fogo-DF disponibiliza a tecnologia para o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) localizar previamente e apagar as queimadas, contribuindo com a preservação do meio ambiente. Com o auxílio de câmeras instaladas na Torre de TV Digital, a nova ferramenta identifica os sinais de queimadas em um raio de 15km a 25km.

O programa foi criado a partir de uma parceria do departamento de ciência da Computação da Universidade de Brasília (UnB), da Giga Candanga — uma associação filantrópica de desenvolvimento científico e tecnológico, e é financiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) a um custo de R$ 700 mil.

Ao sinal de fumaça e de fogo, as quatro câmeras instaladas na Torre de TV Digital, no Setor Habitacional Taquari, captam as imagens disponibilizadas em tempo real para o Corpo de Bombeiros Militar (CBM-DF). De acordo com a coordenadora do projeto, a professora do Departamento da Ciência da Computação na UnB, Priscila Solis, as câmeras têm grande capacidade de captação de imagens e vídeos em diferentes zooms.

Ao localizar queimadas precocemente, a Inteligência Artificial notifica os bombeiros sobre a iminência de incêndio no local. “A corporação possui uma interface gráfica na qual notifica em vermelho os eventos que detectam fogo. Clicando neste evento, eles têm acesso à câmera que monitora a área do incidente e passa por uma avaliação da IA que identifica nas imagens formatos de fumaça caracterizando possíveis incêndios. Os bombeiros podem mexer na câmera para ver mais de perto o local do fogo e avaliar a sua magnitude”, detalha Sollis.


Fato Novo com informações: Correio Braziliense

Geraldo Naves

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *