Entre os presentes, a brincadeira era que chegou a hora de “tirar o verde e amarelo do armário” para integrar a comunidade LGBTQIA+ na sociedade brasileira. “Aha, uhu, a bandeira é nossa”, gritou a multidão, puxada por um trio elétrico.
“Vim com camisa [verde e amarela] para ressignificar e se reapropriar da bandeira brasileira. Os símbolos nacionais que foram utilizados negativamente ao longo dos últimos quatro anos”, disse o professor Adjaílton, de 34 anos, que foi à Parada na Paulista acompanhado do amigo Erick, 29.
“Retomar esses signos, como a bandeira nacional, a camisa da Seleção Brasileira, para nossa comunidade, é fazer com que a integração realmente aconteça, que nós estejamos inseridos nessa sociedade que muitas vezes nos nega o direito de estar aqui”, contou Erick.
A expectativa dos organizadores é reunir cerca de 3 milhões de pessoas na Paulista ao longo de todo o domingo. Entre os destaques da programação da Parada estão os shows de Pabllo Vittar, Glória Groove e Filipe Catto. O evento deve contar com a presença dos deputados federais Guilherme Boulos (PSol) e Tabata Amaral (PSB), pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo. O prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), não vai comparecer.
Segurança
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) destacou 1,4 mil policiais militares, um helicóptero e várias agentes à paisana da Polícia Civil para reforçar a segurança durante a Parada LGBT+. Segundo a pasta, bases móveis da PM também foram instaladas nas imediações da avenida para facilitar o atendimento ao público e coibir a prática de crimes.
27ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo na Avenida Paulista, região central da capital paulista, neste domingo (11). O tema este ano é “Queremos políticas sociais para LGBT+, por inteiro e não pela metade”, visando reforçar a importância de lutar pela a proteção social da comunidade, exigir direitos negados e celebrar a diversidade.
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Fato Novo com informações e imagens: Metrópoles