Comissão do Plano para Episódios Críticos de Poluição do Ar no DF realiza primeira reunião

Comissão do Plano para Episódios Críticos de Poluição do Ar no DF realiza primeira reunião

Brasília Ambiental coordena ação de avaliar a ocorrência de episódios críticos de poluição do ar no DF

O Instituto Brasília Ambiental coordenou e sediou na tarde desta quinta-feira (29) a primeira reunião da comissão de elaboração do Plano para Episódios Críticos de Poluição do Ar no Distrito Federal, instituída no último dia 26 pelo Decreto governamental nº 46.182. À Comissão compete avaliar a ocorrência de episódios críticos de poluição do ar no DF, identificar as suas causas e fazer a proposição de soluções para a elaboração do Plano.

O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, lembrou que a criação da comissão revela a resposta rápida, dada pelo GDF, à situação à qual o Distrito Federal foi submetido desde o último domingo até quarta-feira (28), período em que a qualidade do ar registrou as classificações péssima, ruim e moderada. Nemer destacou também a determinação do governador, Ibaneis Rocha, para a aquisição de mais duas Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar no DF, que hoje já conta com oito pontos de monitoramento.

Na reunião, foi apresentado relatório que mostra que a fumaça que tomou conta do céu do DF resultou das queimadas na Amazônia, na região Sudeste e também no próprio Centro-Oeste

No primeiro encontro, o diretor de emergência, riscos e monitoramento ambiental do Instituto, Charles Dayler, fez um retrospecto dos acontecimentos dos últimos dias e os fatos geradores do evento. Ele lembrou que a fumaça que tomou conta do céu do DF resultou das queimadas na Amazônia, na região Sudeste e também no próprio Centro-Oeste e que os dados que o Brasília Ambiental compartilhou não refletem a qualidade de ar no DF como um todo, mas apenas nos pontos em que há a existência de estações de monitoramento, como na Fercal, onde existem duas estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar.

O diretor indicou a localização dos oito pontos de monitoramento no Distrito Federal, destacando que quatro estão sob a responsabilidade do Brasília Ambiental, e as outras quatro estão sob a responsabilidade da iniciativa privada, via condicionante de licenciamento ambiental. Entre essas últimas estão as duas que são automáticas.

Encaminhamentos

Geraldo Naves

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