Criança sofre convulsão após agressão brutal em escola
Em um incidente alarmante ocorrido na Escola Municipal Getúlio Vargas, em Sorocaba, no interior paulista, uma criança de sete anos foi vítima de agressões dentro da instituição na terça-feira, 1º de agosto. Desde o episódio, a menor vem sofrendo com sintomas preocupantes, como desmaios súbitos, vômitos e rigidez facial. A Prefeitura local já iniciou investigações sobre o caso por meio da Secretaria de Educação.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela família da vítima, a menina foi violentamente atacada por colegas de classe. A mãe da criança relatou que sua filha foi alvo de socos na cabeça e abdômen, além de ter o cabelo puxado e a cabeça batida contra uma mesa da sala de aula. Em seu depoimento, ela descreveu o retorno da filha para casa em estado de choque e visivelmente assustada, ao ponto de utilizar maquiagem para esconder hematomas.
Os efeitos físicos das agressões não tardaram a aparecer. Logo após retornar da escola, a menina começou a passar mal e necessitou de atendimento hospitalar. Entre os sintomas relatados estavam rigidez corporal e convulsões. “Ela ficou totalmente rígida, babando e vomitando“, relatou a mãe, que imediatamente procurou assistência médica para a filha.
Imagens registradas pela mãe documentam as lesões sofridas pela criança, que incluem um dente solto e manchas roxas ao redor da boca. Apesar de ter recebido alta inicial do hospital, a menina teve que retornar devido à persistência dos sintomas. Exames adicionais estão sendo realizados para determinar as causas exatas dos problemas apresentados.
O episódio teria se originado de uma disputa por lugares na sala de aula. Segundo relato da criança ao médico no hospital, a agressão ocorreu porque ela insistia em sentar-se nas carteiras da frente devido à visão limitada e ao uso de óculos—a posição era contestada por outros alunos. O relato ainda aponta que a professora presente não interveio durante o ocorrido.
O impacto psicológico do incidente também é significativo. A mãe expressou preocupação com o estado emocional da filha, que agora sofre crises de ansiedade e medo constantes. Em busca de justiça, ela manifestou seu descontentamento com a situação e a falta de proteção no ambiente escolar.
A Prefeitura de Sorocaba informou que está ciente do caso através de canais extraoficiais e assegurou que a família foi acolhida pela Rede de Proteção Municipal. A investigação pela Secretaria de Educação continua em andamento para determinar as ações necessárias diante deste grave episódio.