DF já emitiu cerca de 200 mil unidades da nova carteira de identidade
Atendimento foi reforçado com a contratação de 70 profissionais distribuídos em nove postos de identificação da PCDF; documento atual continua válido até 2032
Desde que começou a valer no Distrito Federal (DF), em novembro do ano passado, já foram emitidas aproximadamente 200 mil unidades da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). Criada com o objetivo de centralizar as principais informações do indivíduo e combater fraudes às pessoas físicas, a CIN se tornará obrigatória para todos os cidadãos brasileiros somente a partir de fevereiro de 2032.
“Existem algumas situações de pessoas que não conseguem esperar até 2032, como é o caso daquelas que solicitam segunda via ou que vão viajar e precisam de um documento atualizado. Não precisa ter pressa para trocar o documento, mas de toda forma nós contratamos mais profissionais para reforçar o atendimento nas nossas unidades”, afirma o diretor do Instituto de Identificação da Polícia Civil do DF, Ruben Sergio Veloso Gumprich.
A primeira via da CIN é gratuita, sendo um benefício para todos os cidadão
A corporação efetivou a contratação de 70 profissionais terceirizados que chegam para reforçar o atendimento nos postos de identificação biométrica (PIBs) da PCDF. “Antes, a emissão era somente à tarde e mediante agendamento. Como a demanda aumentou, agora não é obrigatório marcar horário, pode ser por ordem de chegada, e contratamos mais pessoas para trabalharem nesse atendimento inicial. Os nossos agentes continuam responsáveis pela validação de dados, checagem contra falsidade e todo o processo de legitimação”, concluiu o diretor.
A primeira via da CIN é gratuita, sendo um benefício para todos os cidadãos. Para aqueles que já possuem a nova CIN, emitida em outro estado ou no DF, será cobrada uma taxa de R$ 42 para a emissão da segunda via no Distrito Federal.
São nove PIBs em diversas regiões do DF, funcionando das 7h às 19h sem agendamento, por ordem de chegada. Nesses postos, as senhas são distribuídas de acordo com a capacidade operacional da unidade e as prioridades legais são respeitadas.
O cidadão também pode marcar um horário, no site da PCDF, para garantir o atendimento em uma das unidades do Na Hora (manhã ou tarde) ou nos postos localizados junto às delegacias de polícia, à tarde.
“Se o solicitante tem até 12 anos, a validade é de cinco anos. Agora, se a pessoa tem de 12 a 60 anos, o documento vale por dez anos; e, a partir dos 60 anos, não há data de validade”, disse Vanessa Spagnolo, diretora-adjunta do Instituto de Identificação da PCDF
Tudo em um só lugar
A CIN chega para substituir as identidades estaduais e oferece a unificação dos dados dos brasileiros, utilizando o Cadastro de Pessoa Física (CPF) como número exclusivo de identificação em todo o território nacional. Considerada como um dos documentos mais seguros do mundo, a nova carteira também conta com um QR Code para facilitar a verificação rápida e eficiente da regularidade da documentação pelas autoridades de segurança pública.
No novo documento, o cidadão pode incluir informações adicionais, como Carteira Nacional de Habilitação (CNH), Cartão do Sistema Único de Saúde, título de eleitor, tipagem sanguínea, Carteira de Trabalho, entre outros. A versão física da CIN vem com as informações de forma resumida, mas, na digital, todos os dados adicionais inseridos estarão disponíveis para visualização.
De acordo com a diretora-adjunta do Instituto de Identificação da PCDF, Vanessa Spagnolo, é necessário ficar atento às idades e ao período de validade da CIN: “Se o solicitante tem até 12 anos, a validade é de cinco anos. Agora, se a pessoa tem de 12 a 60 anos, o documento vale por dez anos; e, a partir dos 60 anos, não há data de validade”, ressaltou. A partir de 12 anos, a identidade já se torna obrigatória para qualquer ato civil.