Fisioterapia do HRSM atende mais de 1,4 mil pacientes pós-cirúrgicos e crônicos por mês
Os atendimentos ocorrem de segunda a sexta, das 7h às 18h, no ambulatório de fisioterapia traumato-ortopédica e reumatológica
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realiza, mensalmente, uma média de 1.450 atendimentos no ambulatório de fisioterapia traumato-ortopédica e reumatológica, voltada para a reabilitação de pacientes pós-cirúrgicos e pacientes crônicos. Os atendimentos ocorrem de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Os pacientes, de todas as regiões do Distrito Federal, são agendados segundo a escala de profissionais.
O trabalho é bastante dinâmico e, devido à alta demanda de pacientes, conta com uma equipe composta por nove fisioterapeutas. O objetivo do serviço é atender pacientes para prevenção, habilitação e reabilitação, utilizando protocolos e procedimentos específicos de fisioterapia. Além de habilitar pacientes, realizar diagnósticos específicos, analisar condições dos pacientes, desenvolver programas de prevenção e promover saúde e qualidade de vida.
“O trabalho do fisioterapeuta é crucial no processo de recuperação pós-cirúrgica, auxiliando na restauração da mobilidade, força e funcionalidade do paciente. Trabalhamos para minimizar complicações como aderências, fraqueza muscular e promovemos uma reintegração segura às atividades de vida diárias”, explica o fisioterapeuta Flaviano da Silva.
Segundo ele, para os pacientes com dores crônicas o foco é identificar os fatores causais e aplicar técnicas que diminuam a dor, como terapias manuais, exercícios terapêuticos e educação postural, buscando também melhorar a qualidade de vida, promovendo estratégias para lidar com limitações funcionais.
Atualmente, são realizados entre 12 a 14 atendimentos por turno, para cada um dos nove fisioterapeutas que compõem o Ambulatório de Fisioterapia Traumato-ortopédica e Reumatológica. Cada sessão dura cerca de 40 a 50 minutos e os pacientes podem realizar de uma a três sessões semanais, variando conforme a necessidade clínica. Cada paciente tem 20 sessões e caso seu quadro necessite de mais tempo utilizando o serviço de fisioterapia, ele volta para a fila de regulação.
A aposentada Elza Ribeiro, de 70 anos, levou uma queda no ano passado e quebrou a tíbia. Hoje, ela faz sessões de fisioterapia duas vezes na semana. “Essas sessões fazem toda a diferença, cada exercício me ajuda a andar melhor, já consigo virar de um lado para o outro e sem dor”, relata. Flaviano explica que no caso dela, devido à idade, ele tem trabalhado a mobilidade e funcionalidade, além de equilíbrio e marcha.
Reabilitação
Maria do Socorro Ferreira, 73 anos, caiu no quintal de casa e fraturou o tornozelo esquerdo em outubro. Passou por cirurgia no Hospital Regional de Santa Maria e com menos de um mês iniciou as sessões de fisioterapia. Ela faz sessões duas vezes por semana e ainda não foi liberada pelo médico para colocar peso na perna.
“Não posso pisar no chão ainda, mas desde que comecei com a fisioterapia tenho visto grande diferença. Não sinto mais tanta dor e já faço alguns movimentos leves”, conta.