Governo adota procedimentos para Planos de Manejo Integrado do Fogo

Governo adota procedimentos para Planos de Manejo Integrado do Fogo

Instrução Normativa que estabelece diretrizes foi publicada no DODF desta quinta-feira (12)

O Instituto Brasília Ambiental publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (12) a Instrução Normativa nº 23, que estabelece diretrizes e procedimentos para elaboração e revisão dos Planos de Manejo Integrado do Fogo (PMIF) de Unidades de Conservação (UCs), geridas pela autarquia.

A superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) do Instituto, Marcela Versiani, explica que está previsto no planejamento da autarquia que as UCs precisam ter o PMIF. “Publicamos a instrução com a intenção de começar, efetivamente, a desenvolver os Planos de Manejo do Fogo dentro das nossas unidades de conservação. A gente tem que, realmente, usar o fogo como uma ferramenta que ajude na conservação da biodiversidade, como, por exemplo, com as queimas controladas, prescritas, ações com as quais conseguimos diminuir a quantidade de material combustível dentro das nossas UCs, consequentemente, diminuindo os incêndios que acontecem nesta época de seca, que é um período crítico”, detalha.

O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressalta que o PMIF deve orientar a gestão do fogo nas unidades, a médio e longo prazos, balizando os planejamentos, os monitoramentos e as avaliações anuais. Ele ainda endossa que esta ferramenta, embora seja um plano específico, é instrumento de planejamento estratégico que compõe os planos de manejo das UCs.

A Instrução Normativa nº 23 destaca que o PMIF observará os princípios do manejo adaptativo e terá como objetivo organizar e consolidar as estratégias e ações de prevenção e combate aos incêndios nas UCs para o médio prazo de mais de três anos. Essa observação visa o alcance de objetivos específicos de conservação e considera as realidades, necessidades e potencialidades sociais, especificamente das comunidades tradicionais e locais.


Fato Novo com informações do Brasília Ambiental

 

Geraldo Naves

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