Governo de São Paulo investirá R$ 450 milhões nas linhas da CPTM
O governo de São Paulo anunciou um investimento significativo de R$ 450 milhões em linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), como parte de um plano que também contempla a privatização de parte das linhas beneficiadas.
Os recursos serão destinados à substituição de 80 mil dormentes e quase 200 quilômetros de trilhos, visando a melhoria da infraestrutura ferroviária. O contrato com as empresas responsáveis por executar esses serviços foi homologado no final de março, logo após o leilão bem-sucedido da Linha 7 – Rubi.
A concessão das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade está programada para ocorrer ainda este ano, como parte dos esforços do governo estadual para modernizar e aprimorar o sistema de transporte público.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) defendeu o investimento como uma medida crucial para garantir a manutenção adequada da infraestrutura ferroviária. “A gente tem que continuar fazendo a manutenção e vamos estruturando paulatinamente e, de forma simultânea, os projetos de concessão. Lá na frente, o projeto de concessão deu certo, a gente transfere esse encargo para a concessionária“, afirmou.
Falta de Manutenção dos Trilhos Dados fornecidos pela própria CPTM indicam que a falta de manutenção dos trilhos tem impactado negativamente a experiência dos passageiros, resultando em viagens até 14 minutos mais longas devido a problemas na via.
Quando problemas são identificados na linha, os trens são obrigados a reduzir a velocidade por questões de segurança, afetando a eficiência do serviço. A Linha 7 – Rubi é uma das mais afetadas, com viagens que chegam a levar 14 minutos a mais devido ao desgaste excessivo dos trilhos e ao risco de queda da cobertura de uma plataforma.
As linhas 11 – Coral e 12 – Safira também enfrentam desafios semelhantes, enquanto na Linha 10-Turquesa os trens sofrem com desnivelamento da via e desgaste dos dormentes.
A CPTM afirmou que realiza manutenção preventiva e corretiva da malha ferroviária, destacando que, independentemente de eventuais concessões, a responsabilidade sobre a operação permanece sob a responsabilidade do estado.