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Corpo de advogado é encontrado com um tiro na cabeça, perto de Funilândia
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Juliano Gomes estava desaparecido desde 21 de maio e polícia trabalha com hipóteses de latrocínio,
homicídio simples ou morte por encomenda
Parte do mistério do desaparecimento do advogado Juliano César Gomes, de 37 anos, em 21 de maio – quando ele foi visto pela última vez – começa a ser desvendado. O corpo dele foi encontrado nesta terça-feira em uma fazenda próxima a Funilândia, a 30 quilômetros de Sete Lagoas. A polícia tenta, agora, descobrir a motivação e o autor ou os autores do crime.
O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), que fará o exame de corpo de delito. A princípio, a “causa mortis” foi um tiro na cabeça – o que foi percebido, mesmo com o adiantado estado de decomposição. A investigação está sendo conduzida pela delegada Marina Andrade, de Sete Lagoas, que fica com o caso pelo fato de o corpo ter sido encontrado em sua jurisdição. No entanto, o trabalho será feito em conjunto com a Polícia Civil de Belo Horizonte.
Existe mais de uma suspeição, uma vez que Juliano era advogado do ex-presidente do Partido Socialista Cristão (PSC) Victor Nósseis no processo que movia contra o atual presidente do partido, Pastor Everaldo, pedindo sua destituição do cargo.
Em 16 de maio, Juliano conseguiu a primeira vitória, quando uma denúncia contra o Pastor Everaldo foi entregue no Palácio do Planalto e outra no Ministério da Justiça, destinada ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao então ministro Sergio Moro, respectivamente.
Esse material foi encaminhado para a Polícia Federal, especificamente para a Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado, e está em investigação.
Fonte: Estado de Minas