Mães de bebês internados no HRSM participam de ação de incentivo à amamentação
Iniciativa relacionada à campanha Agosto Dourado, nesta quarta (21), incluiu oficina de arte
Em alusão à campanha Agosto Dourado, mês que visa estimular o aleitamento materno e promover informações acerca da sua importância, a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu, nesta quarta-feira (21), dois momentos de conscientização com as mamães que ficam internadas nos leitos Mãe Nutriz, acompanhando seus recém-nascidos em tratamento.
Promovida pela terapeuta ocupacional da Utin, Maria Helena Nery, a atividade teve dois momentos. O primeiro foi uma conversa em que se abordou a importância do leite materno e da amamentação para os bebês, principalmente os prematuros. Houve uma oficina de arte e as mães confeccionaram gotas douradas com os nomes de seus filhos. Depois, no segundo momento, foi realizado um ‘canguruzaço’, em que todas as mamães participaram colocando seus bebês no colo para ter o contato pele a pele e colocaram a gota confeccionada no paninho que cobria os recém-nascidos.
“É um momento importante porque algumas mães começam ali dando somente 1 ml ou 2 ml e depois o bebê vai crescendo e demandando cada vez mais, até ficar em livre demanda. E também trazer para elas essa lembrança. Uma foto, um momento de humanização do cuidado aqui dentro da Utin”, destaca Maria Helena Nery, terapeuta ocupacional
O Método Canguru consiste em manter o recém-nascido em contato com o corpo da mãe ou do pai, na posição vertical, o tempo mínimo necessário para respeitar a estabilização do bebê e pelo tempo máximo que ambos entenderem ser prazeroso. A orientação deve ser feita por equipe de saúde capacitada.
“Como a gente fica com as mães nos leitos do Mãe Nutriz, é importante que a gente sempre esteja sensibilizando elas tanto com relação à ordenha, quanto da importância da amamentação, da participação em todos os horários, da doação de leite materno também para aquelas mães que ainda não estão conseguindo dar o leite para o seu bebê, mas para continuar tendo a produção”, explica Maria Helena.
O momento da oficina proporcionou às mães a interação entre elas, o bate-papo, descontração, troca de experiências e o protagonismo delas dentro da amamentação. Além de cada uma poder falar um pouco da sua experiência e evolução com relação ao aleitamento materno.
“É um momento importante porque algumas mães começam ali dando somente 1 ml ou 2 ml e depois o bebê vai crescendo e demandando cada vez mais, até ficar em livre demanda. E também trazer para elas essa lembrança. Uma foto, um momento de humanização do cuidado aqui dentro da Utin, que são as nossas gotinhas de amor, que elas levam para eles e os bebês melhoram e alcançam a alta”, destaca a terapeuta ocupacional.
Segundo Maria Helena, como a maioria dos bebês internados na Utin não conseguem ir para o peito, isso torna o processo de amamentação mais difícil para as mães, que precisam ficar ordenhando o leite. Além disso, o estresse e a preocupação devido ao estado de saúde dos filhos também prejudica, e muitas vezes, diminui ou acaba com a produção do leite.