Outra capital com um registro do tipo é Goiânia. Maguito Vilela, do MDB, morreu aos 71 anos devido a complicações da Covid-19 em janeiro de 2021. Ele, que também foi prefeito de Aparecida de Goiânia (GO), deputado estadual, federal, senador e governador, foi acometido pela doença durante o pleito e venceu as eleições ainda internado. Maguito chegou a ser empossado do hospital, mas não resistiu e morreu antes de voltar para Goiás. A cidade passou ao comando de Rogério Cruz (Republicanos), eleito vice, que tentará a reeleição neste ano.
Levantamento do Metrópoles indica que, dos mais de 80 prefeitos que morreram nos últimos anos, cerca de 90% tem relação a motivos de saúde, como Covid-19, infarto e câncer. Ainda assim, mortes violentas entram no quadro, já que três prefeitos foram assassinados.
Em novembro de 2022, o então prefeito de Lajeado do Bugre (RS), Roberto Maciel Santos, foi morto na sede do poder Executivo local. O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) denunicou 10 pessoas pelo assassinato e pela tentativa de homicídio do vice e de mais uma pessoa que estava no local.
Já em abril do ano passado, o prefeito Joseilson Borges da Costa, conhecido como Neném Borges, de São José do Campestre (RN), foi executado dentro de casa. Conforme o G1 informou em janeiro deste ano, o principal suspeito da morte foi localizado e preso em Guarulhos, no estado de São Paulo.
Outro caso de execução é do prefeito de Madeiro (PI), José de Ribamar Araújo Filho (Republicanos), morto a tiros em 2021. O motivo do crime, segundo denúncia do Ministério Público, seria fútil, pois teria relação com desavenças políticas. O acusado, Felipe Anderson Seixas de Araújo, será levado a júri popular e ainda aguarda julgamento.
Siga nossas redes sociais: Facebook e Instagram.
Fato Novo com informações e imagens: Metrópoles