Em junho de 2023, o TSE tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível pelos ataques ao sistema eleitoral brasileiro durante reunião com embaixadores. No mesmo ano, a Corte Eleitoral condenou novamente Bolsonaro e declarou Braga Netto inelegível por uso eleitoral das comemorações do Bicentenário da Independência.
Em outra frente, sob a presidência de Moraes, o TSE também fechou o cerco contra fraudes à cota de gênero. Recentemente, a Corte fixou o entendimento, por meio da aprovação de uma súmula, para coibir casos de violação ao mecanismo — que prevê o mínimo de 30% de presença feminina nas legendas e coligações.
Na última quarta-feira (29/5), em sessão que marcou o encerramento da gestão, a ministra Cármen Lúcia afirmou que Moraes era “pessoa certa, no lugar certo e na hora certa”, ao relembrar a atuação do magistrado na condução das Eleições Gerais de 2022.
“As leis são necessárias, mas não são suficientes se elas não forem postas em prática e garantidas por um Poder Judiciário independente, uma imprensa fortalecida e livre e uma cidadania participante e responsável. E isso se garantiu exatamente pela atuação de vossa excelência presidindo esse Tribunal Superior Eleitoral”, destacou.
Posse
A ministra Cármen Lúcia tomará posse como presidente do TSE nesta segunda-feira (3/5), a partir das 19h, e o ministro Nunes Marques será empossado vice-presidente da Casa. A cerimônia contará com a presença dos chefes dos Três Poderes e de outras autoridades.