O negacionismo climático no cotidiano da igreja evangélica

O negacionismo climático no cotidiano da igreja evangélica

Por: Leonardo Rossatto Queiroz

Nos últimos cinco anos, usei dados públicos para pesquisar como evoluiu a capacidade de instituições municipais de enfrentar as mudanças climáticas. Como é impossível separar a vida acadêmica e a vida pessoal, esse se tornou um assunto inescapável na minha vivência em igrejas evangélicas, que só foi interrompida no período pela pandemia.

Existe um componente bastante peculiar quando você fala em ambientes evangélicos (talvez seja em ambientes religiosos em geral, mas o meu espaço de vivência é só o evangélico) sobre mudanças climáticas: logo isso vira um debate acerca da pertinência do tema. Mudanças climáticas existem? Como isso afeta a igreja? Qual é o posicionamento dos evangélicos sobre o tema?

Começo respondendo à última pergunta: não existe “posicionamento dos evangélicos” sobre o tema. “Evangélico” não é uma categoria monolítica, e nenhuma posição é comum a todos eles, exceto para os que definem o ser evangélico apenas pelo “crer que Jesus Cristo morreu e ressuscitou para salvar a humanidade de seus pecados”. Mas, em alguns anos de experiência, pude verificar algumas formas de negacionismo climático que aparecem frequentemente dentro das igrejas e gostaria de compartilhar essas percepções com você.

 

Geraldo Naves

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