Professora Fátima de Sousa é nova Cidadã Honorária de Brasília

Professora Fátima de Sousa é nova Cidadã Honorária de Brasília

Em solenidade prestigiada, a doutora e enfermeira Fátima de Sousa, que é Professora Associada da Universidade De Brasília (UnB), recebeu o Título de CidadãHonorária de Brasília, de sua colega de profissão, a deputada Dayse Amarílio

Uma noite de festa para a Saúde, para a academia e para os defensores do Sistema Único de Saúde do Distrito Federal e do país, assim foi a cerimônia de outorga do Título de Cidadã Honorária de Brasília para a doutora e enfermeira Fátima de Sousa, que é professora associada da Universidade de Brasília (UnB) e uma combativa e atuante defensora do SUS e das práticas de saúde e da educação como elemento transformador do indivíduo e da sociedade.

A sessão solene, realizada na noite de quarta-feira (23), no plenário da Casa, foi uma iniciativa da deputada Dayse Amarilio (PSB), e contou com a participação de autoridades, acadêmicos, admiradores, colegas de profissão e militantes, além e amigos e familiares da Profa. Fátima de Sousa.

Durante as inúmeras falas que se sucederam na solenidade, foram ressaltadas a expertise, a doçura e o poder transformador da homenageada e sua contribuição para as práticas de saúde e para a educação, no DF e no Brasil.

Na ocasião, Dayse Amarilio, bastante emocionada, destacou que seu mandato estava realizando a primeira entrega de Título de Cidadã Honorária. “Nosso mandato representa a luta por uma saúde para quem mais precisa. Acreditando que política é isso, é a ciência do bem comum de quem mais precisa. E hoje temos aqui a primeira enfermeira a receber esse Título e isso me honra muito”, afirmou a distrital.

Destaque para a profissional de saúde e educadora 

Uma presença que abrilhantou mais ainda a noite foi a da deputada federal, Luíza Erundina (PSOL- SP), que em sua fala destacou a importância da concessão do Título de Cidadã Honorária de Brasília para a profissional de saúde, professora da UnB e a cidadã brasileira, que como ela, migrou da Paraíba.

Profa Fátima Sousa e Luíza Erundina

“A profa Fátima de Sousa vem prestando relevantes serviços na área de saúde há muito tempo. Não apenas para Brasília, para o DF, mas também tem prestado serviço à política pública de saúde em âmbito nacional, quando criou e dirigiu o Programa Saúde da Família, que hoje é um sucesso, não apenas no Brasil, mas em outros países. Essa homenagem nos contempla, a nós paraibanos, aos parentes, na figura da profa. Fátima Sousa, que tenho a honra de cumprimentar e de me somar a essa homenagem a sua pessoa e a todos aqueles que nessa noite vem reverenciar essa brasileira, essa profissional de saúde e essa educadora que vem prestando relevantes serviços, não só ao Distrito Federal, mas a todo o Brasil na política pública de saúde”, ressaltou Erundina.

Já a ex-deputada Maria José Maninha, que também foi Secretária de Saúde do DF, disse à Profa Fátima que um Título de Cidadã Honorária não se dá por acaso, mas sim pela história da pessoa e pela contribuição do seu trabalho para uma cidade e para um Estado.

“Fátima tem essa história, ela teve esse trabalho e ela constroi mais ainda. Por isso, estou aqui, para prestar essa homenagem e dizer que, lá atrás, quando fui deputada distrital nesta Casa, eu não te dei este Título. Poderia ter dado e deveria ter dado e me sinto aqui com uma inveja tremenda da deputada Dayse, por eu não haver concedido o Título de Cidadã Honorária à Fátima de Sousa. Parabéns, Fátima”, falou Maninha.

Mulher sem fronteiras 

Damiana Bernardo de Oliveira Neto, Coordenadora da Ação de Mulheres pela Equidade (AME), aproveitou a ocasião para destacar que Fátima de Souza é uma mulher que não anda sozinha e quando ela se movimenta,movimenta mulheres de todos os cantos do Brasil. “Fátima de Sousa é uma mulher sem fronteiras. Ela é uma pessoa que conhece as vulnerabilidades das pessoas, mais que isso, ela entende e acolhe. Quando ela se movimenta, ela movimenta as pessoas e não deixa ninguém para trás. Sua vida mobiliza muitas vidas. Parabéns”, disse emocionada.

Reconhecimento e responsabilidade

Em seu discurso, Fátima de Sousa disse que receber a honraria não é apenas um símbolo de reconhecimento, mas um lembrete constante da responsabilidade que carrega.

“Continuarei a defender, com toda a minha força vital, uma sociedade onde a saúde e a educação sejam, verdadeiramente, acessíveis a todos, sem distinções. Nenhum a menos. Em meio às adversidades, lembremo-nos das palavras de Conceição Evaristo: o importante não é ser o primeiro ou a primeira, o importante é abrir caminhos”, disse.

Profa Fátima Sousa

“Que este título abra novos caminhos e seja um estímulo para continuarmos trabalhando em prol do bem-estar de todas e todos os brasilienses.  Agradeço mais uma vez aos que tornaram este momento possível, e reafirmo meu compromisso de seguir contribuindo, com amor e dedicação, para uma Brasília cada vez mais educadora e saudável. Recebam o abraço fraterno desta mais nova filha de Brasília. Muito obrigada pela riqueza desta homenagem inesquecível e pela oportunidade de reafirmar nossos compromissos”, concluiu.

Fonte de inspiração 

Após várias falas e o discurso da homenageada, Dayse Amarilio fez a entrega do Título de Cidadã Honorária de Brasília à Profa Fátima Sousa e discorreu um pouco sobre o que ela significa para as pessoas, para o DF e para o país, ou seja, uma fonte de inspiração.


“Falar sobre a Profa Fátima de Sousa é falar sobre inspiração. Não apenas inspiração de uma enfermeira, é inspiração de uma enfermeira, de uma mulher, de uma professora e de uma pessoa que rompeu barreiras na política. Profa, a senhora disse que é preciso romper com a cultura instituída de que política não é lugar para as mulheres, e isso mexe muito comigo. As pessoas que me conhecem sabem que eu nunca planejei ser deputada distrital, mas foi algo que aconteceu na minha vida por conta da enfermagem, do SUS, da minha história. E ouvindo aqui relatos sobre a Universidade de Brasília eu me emocionei muito, pois a história da Profa Fátima inspira a história de milhares de brasileiros e principalmente de mulheres brasileiras, das mulheres da enfermagem, que são mulheres negras, periféricas. A profa Fátima inspira e nos mostra que é possível. A história dela é muito forte”, constatou Dayse.


“Me lembro de quantas vezes eu dormi na Biblioteca da UnB e nunca passou pela minha cabeça estar aqui, nem serpProfessora substituta da Universidade de Brasília e me transformar numa deputada distrital. Muita gente que me acompanha sabe como a política é solitária, doída, mas hoje, com essa homenagem, ela me fez ver que vale a pena. Estamos vivendo momentos muito difíceis no DF, no qual lutamos, mas temos uma sensação de impotência muito grande. Temos uma saúde na qual, infelizmente, assistimos a peregrinação das pessoas para terem acesso ao atendimento, de dignidade, mas elas não estão encontrando. Isso nos frustra muito, pois nossa maior função nesta Casa é fiscalizar. A gente se frustra, mas hoje saio daqui revigorada e honrada por Deus, por Brasília, por estar tendo a oportunidade de conceder esse Título para uma pessoa tão importante para o DF, uma mulher que nos representa”, concluiu Dayse Amarilio.

Também estiveram na solenidade o Presidente do CASC, Técnico do Hemocentro e consultor do Ministério da Saúde, o Sr. Olávio Pereira Gomes; O Secretário Executivo do CONAS, o Sr. Jurandi Frutuoso; o presidente do Conselho Nacional De Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), o Sr. Hisham Hamida; o Coordenador do Núcleo de Estudos em Saúde Pública da UnB, o Sr. Cláudio Fortes Garcia Lorenzo; o presidente do Sindicato dos Enfermeiros do DF (SindEnfermeiro- DF), o Sr. Jorge Henrique; o professor Doutor da Universidade de Brasília (UnB), Chefe do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências da Saúde da UnB, o Sr. Carlo Henrique Goreti Zanetti; representante da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABASC), a Sra. Elizabeth Alves; além dos deputados Max Maciel e Fábio Félix, ambos do PSOL e do servidor público, psicólogo, cientista político e candidato ao governo do DF em 2010 e 2014, Toninho do PSOL.

Prestígio

A mesa da solenidade foi totalmente feminina, composta, além de Erundina e Maninha, pela Doutora e Enfermeira, Professora Titular da Universidade de Brasília (UnB), Maria da Glória Lima; a Doutora e Enfermeira, Professora Titular da Universidade de Brasília (UnB), Lígia Maria da Glória Lima; a Doutora e Enfermeira, Professora Associada da Universidade de Brasília (UnB), Carla Targino da Silva Bruno e a Presidente da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN)-DF, Karina Afonseca.

Também estiveram na solenidade o Presidente do CASC, técnico do Hemocentro e consultor do Ministério da Saúde, Olávio Pereira Gomes; o Secretário Executivo do CONAS, Jurandi Frutuoso; o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), Hisham Hamida; o Coordenador do Núcleo de Estudos em Saúde Pública da UnB, Cláudio Fortes Garcia Lorenzo; o presidente do Sindicato dos Enfermeiros do DF (SindEnfermeiro- DF), Jorge Henrique; o professor doutor da Universidade de Brasília, chefe do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências da Saúde da UnB, Carlo Henrique Goreti Zanetti; a representante da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABASC), Elizabeth Alves; além dos deputados Max Maciel e Fábio Félix, ambos do PSOL e do servidor público, psicólogo, cientista político e candidato ao governo do DF em 2010 e 2014, Toninho do PSOL.


Fato Novo com informações: Agência CLDF

Geraldo Naves

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *