Mais tempestades são esperadas até o final de 2024, já que o fenômeno se torna mais intenso depois do “máximo solar”, previsto para ocorrer ainda este ano.
Previsão mais precisa para tempestades solares
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) destaca que o monitoramento e a previsão do clima espacial estão se tornando cada vez mais uma prática operacional, semelhante àquela voltada para o clima terrestre. O último evento foi previsto com precisão, aponta a entidade.
Meteorologistas espaciais em todo o mundo observam atentamente o Sol. Diariamente, relatam a evolução das regiões ativas na sua superfície e estimam a probabilidade de ocorrerem grandes explosões.
Além disso, conseguem registrar as características iniciais das ejeções de massa coronal para calcular o tempo estimado de sua chegada à Terra. Com base nessas análises, setores que podem ser afetados e o público em geral são alertados com antecedência sobre os próximos eventos, permitindo que sejam tomadas medidas preventivas, como o desvio de rotas de voo para longe dos polos.
E as fotos “fake” da tempestade solar?
Em um mundo que já se acostuma a fotos adulteradas ou montadas por inteligência artificial, a modificação de imagens do fenômeno não seriam uma exceção. Em entrevista ao site The Conversation, o astrofísico e fotógrafo – um astrofotógrafo – da Universidade de Sussex, Darren Baskill, fala sobre como identificar se aquela paisagem retratada da aurora é real ou não.
“Seja particularmente cauteloso com qualquer foto que afirme mostrar a aurora em meio a um céu estrelado acima de uma grande cidade”, aponta. “Mesmo em uma noite perfeitamente clara você não veria muitas estrelas devido à poluição luminosa. Por exemplo, a Tower Bridge de Londres foi sobreposta a uma fotografia da aurora, possivelmente tirada de um local remoto e escuro num país nórdico.”
Mas é possível captar boas imagens mesmo com a câmera do celular. “Para obter ótimas fotos da aurora e do céu noturno em geral, procure céus escuros. Quanto mais longe você puder ficar das luzes ineficientes das vilas e cidades, melhor”, orienta.
Fato Novo com informações da Nature e Revista Fórum