Wilmar Lacerda, vice-presidente do PT no DF é levado para Papuda após ser preso por suspeita de violência sexual contra adolescentes – Vídeo Cláudio Humberto da Band

Wilmar Lacerda, vice-presidente do PT no DF é levado para Papuda após ser preso por suspeita de violência sexual contra adolescentes – Vídeo Cláudio Humberto da Band

Ele foi preso na quinta-feira (24) em Brasília, e vai para Centro de Detenção Provisória da Papuda. Audiência de custódia, nesta sexta (25) manteve prisão; defesa nega crimes e diz que político colabora com autoridades.

A Justiça decidiu que o vice-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Distrito Federal, Wilmar Lacerda, deve continuar preso por suspeita de prática de crime de pedofilia. A determinação foi dada nesta sexta-feira (25) após audiência de custódia.

Lacerda vai para o Centro de Detenção Provisória (CDP), na penitenciária da Papuda. O político é investigado por suspeita de violência sexual contra duas adolescentes, de 13 e 17 anos. A investigação começou após uma denúncia contra um empresário do DF, amigo de Wilmar (veja detalhes abaixo).

A defesa do político diz que a prisão é “alicerçada em equivocadas premissas e em fantasiosas deduções elásticas”. Além disso, os advogados apontam que Wilmar colabora com as autoridades e que vão entrar com pedido de habeas corpus. Em nota, o PT disse que Wilmar está afastado cautelarmente da sigla até “que se esclareçam os graves fatos noticiados”.

Wilmar Lacerda foi preso nesta quinta-feira (25) em uma via pública, a entre quadra (EQS) 204/205, na Asa Sul. A abordagem foi feita por três policiais que estavam com o mandado de prisão preventiva contra o político. O celular dele foi apreendido.

Lacerda foi suplente do senador Cristovam Buarque e chefe de gabinete da liderança do PT no Senado.

Investigações começaram após denúncias contra empresário do DF

A operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), batizada de Predador, começou em agosto de 2024, com a prisão de um empresário, de 61 anos, amigo de Wilmar Lacerda.

O empresário, que está preso, é suspeito de aliciar e abusar de “dezenas de adolescentes, a maioria com 12 e 13 anos de idade”. Uma das vítimas, com 16 anos atualmente, contou que era abusada desde os 13 anos.

Os investigadores descobriram que o empresário organizava festas com meninas em uma chácara, em Brasília, e dava presentes para elas. A defesa do empresário conseguiu um habeas corpus à época e, após o homem tentar fugir, a prisão preventiva dele foi decretada.

O empresário ainda é suspeito de pagar as vítimas pela prática de sexo, chegando a dar R$ 1 mil para meninas virgens.

Matéria do G1

 

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